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TESTEMUNHO DA LUZ DIA12 DE JANEIRO DE 2025

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FESTA DO BATISMO DO SENHOR   Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Hoje chegamos à conclusão do tempo do Natal

FESTA DO BATISMO DO SENHOR

 

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Hoje chegamos à conclusão do tempo do Natal e iniciamos a primeira etapa do tempo comum na liturgia. Celebramos hoje a festa do Batismo do Senhor e a liturgia oferece como primeira leitura o texto da profecia de Isaías 42,1-4.6-7. É a primeira das canções ou cântico do Servo do Senhor, uma figura central no Segundo Isaías (capítulos 40–55). O texto apresenta um servo escolhido por Deus para realizar sua obra de justiça, luz e libertação. Essa figura é interpretada na tradição cristã como uma prefiguração de Jesus Cristo, o Servo perfeito, cuja missão cumpre plenamente o propósito divino.

 

O texto começa com a apresentação do Servo: “Eis o meu servo, a quem sustento; meu escolhido, nele se compraz minha alma” (v.1). Este versículo destaca o relacionamento íntimo entre Deus e o Servo, marcado por eleição, apoio e prazer divino. O Espírito derramado sobre o Servo é a capacitação divina para sua missão, conectando o texto ao batismo de Jesus, onde o Pai declara sua aprovação (cf. Mt 3,17: “Este é meu filho amado, em quem me comprazo”).

 

A missão do Servo é trazer a justiça às nações, mas de maneira gentil e paciente: “Não clamará, nem levantará a voz” (v.2). Essa descrição ressalta um líder que não age por força ou violência, mas com mansidão e firmeza. A justiça que ele promove não é apenas um conceito legal, mas um restabelecimento da ordem divina, integrando toda a criação à vontade de Deus.

 

Nos versículos 6-7, Deus declara que chamou o Servo “para abrir os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão e os que vivem nas trevas do cárcere”. Essa missão é inclusiva e libertadora, alcançando os marginalizados e oprimidos. Esses atos de libertação têm ressonâncias tanto físicas quanto espirituais, apontando para a obra redentora de Cristo, que cura, liberta e ilumina. O versículo 6 também introduz a metáfora do Servo como luz para as nações. No contexto do Antigo Testamento, Israel era chamado a ser uma luz para os povos (cf. Is 49,6), e aqui essa vocação é personificada no Servo. No Novo Testamento, Jesus se apresenta como “a luz do mundo” (Jo 8,12), cumprindo essa profecia.

 

A passagem de hoje nos chama a refletir sobre nossa missão como discípulos de Cristo, o Servo por excelência. Somos convidados a imitar sua mansidão, justiça e compromisso com os necessitados. A obra de iluminar, curar e libertar continua em cada cristão, que é chamado a ser luz para o mundo, proclamando o Evangelho não apenas com palavras, mas com ações de amor e justiça. Além disso, o texto reforça nossa confiança em Deus, que sustenta e capacita seus servos para realizar sua vontade, mesmo em meio a desafios e oposição. Assim, em nossa caminhada, somos lembrados de que, como o Servo, agimos sob a direção e o poder do Espírito Santo.

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