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Vocação! Qual é a sua?

Vocação! Qual é a sua?

  Durante todo o mês de agosto, a Igreja nos convidou a rezarmos e meditarmos sobre o tema da vocação.

 

Durante todo o mês de agosto, a Igreja nos convidou a rezarmos e meditarmos sobre o tema da vocação. Estamos concluindo este mês vocacional e esperamos poder colher muitos frutos desse caminho. É necessário, no entanto, fazer ressoar uma importante pergunta: “E você, sabe qual é a sua vocação?”.

 

Na Igreja, todos somos vocacionados, cada um para uma vocação específica. O Senhor nos chamou à existência e, dentro do seu projeto de amor para a salvação da humanidade, nos chama também a ocupar um lugar que é pessoal nesse plano. É por meio de nossa vocação específica que nos tornamos instrumentos de amor nas mãos do Senhor que nos chama e nos envia, cooperamos com a realização desse projeto e nos santificamos. Por isso, urge que cada cristão faça um sério caminho de discernimento para compreender a sua própria vocação.

 

 Isso exige, em primeiro lugar, tomar consciência de que todos temos uma vocação e que, por isso, precisamos discerni-la. Como em nosso tempo, a maior parte das pessoas se casam, há uma espécie de costume de pensar que todos devem se casar. Assim, muitos nem mesmo se perguntam se, de fato, essa seria a sua vocação pessoal. Certamente o matrimônio é uma vocação possível, mas nem todos os cristãos foram chamados a casar-se. Além do matrimônio, alguém pode ser chamado à vida consagrada, ao ministério ordenado ou a outro estado de vida reconhecido pela Igreja. Sendo assim, é necessário que, desde a infância, ensinemos nossos filhos a se perguntarem: “Senhor, o que queres de mim? Qual é a minha vocação?”. Essa pergunta deveria ser ainda mais levada a sério entre os jovens, pois esta é a etapa da vida propícia para dar passos em direção ao cumprimento da própria vocação.

 

 Em segundo lugar, é importante lembrar que o discernimento vocacional é um caminho feito na oração. É Deus quem nos chama. A vocação não é uma escolha da própria pessoa, mas uma resposta ao chamado de Deus. Por isso, somente cultivando a relação com Ele por meio da oração é que podemos aprender a discernir a voz do Senhor que nos chama e nos indica nosso caminho. A oração é, por excelência, o espaço do discernimento vocacional. Assim, devemos dedicar tempo para estar com o Senhor, escutar a Sua Palavra, dialogar intimamente com Ele. Junto com isso, devemos cultivar nossa devoção filial a Nossa Senhora, por meio das diversas manifestações da piedade mariana, particularmente o Terço, a fim de aprender com a Mãe de Jesus a dizer: “Eis-me aqui”.

 

Além da oração, temos necessidade, em terceiro lugar, de ser acompanhados por um bom diretor espiritual. Sozinhos, muitas vezes, encontramos dificuldade de entender a voz de Jesus, de compreender o que nos está dizendo a respeito de nossa vocação. Por isso, precisamos de alguém maduro na fé, experimentado nos caminhos do Senhor, que nos ajude a ver e discernir os verdadeiros sinais de Deus para a nossa vocação. Alguém que nos encoraje, nos sustente e nos anime a dar uma resposta fiel ao Senhor.

 

A resposta à nossa vocação é parte da nossa resposta de amor a Deus e aos nossos irmãos. Independentemente de qual seja ela, o que importa é que façamos a vontade de Deus e respondamos ao chamado, vivendo de modo generoso a nossa vocação pessoal.

 

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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