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A mão amiga na hora da necessidade

A mão amiga na hora da necessidade

Conheça o relato de York, uma jovem venezuelana acolhida pela Pastoral do Migrante

Presente há 21 anos na Arquidiocese de Goiânia, a Pastoral do Migrante tem o objetivo de atender e acolher os migrantes em situação de risco, diminuindo assim o seu sofrimento e propiciando a ajuda possível dentro de suas limitações. O trabalho da Pastoral é desenvolvido por meio de diversas atividades: encaminhamento para casas de acolhida e albergues; fornecimento de alimentos e roupas; compra de passagens para voltar à terra natal ou para tratamento médico; a escuta atenta de uma palavra amiga, de acordo com os valores cristãos. Em todos esses anos, a Pastoral do Migrante já ajudou centenas de pessoas na capital.

 

Entre essas pessoas que contaram com o apoio da Pastoral está a venezuelana de 29 anos, York Yennitth. A jovem está no Brasil há cerca de cinco anos, ela chegou aqui antes da crise política que atingiu a Venezuela. York trabalha com arte de rua, fixou-se em Goiânia graças a uma oportunidade de aperfeiçoamento. “Aqui, em Goiânia, eu conheci a Escola de Artes Veiga Valle e também a Escola de Circo Laheto. Fiz alguns testes e passei, fiquei estudando. Já tem quatro anos que moro em Goiânia.”

 

A jovem conheceu o trabalho da Pastoral do Migrante quando seu companheiro estava tirando os documentos de residência. “Eu estava precisando de um berço, estava grávida de seis meses e pedi esse berço para a pessoa que estava ajudando meu companheiro a tirar os documentos. Então, ela entrou em contato com a irmã Glória (coordenadora da Pastoral do Migrante) e explicou nossa situação”, comentou.

 

Depois disso, irmã Glória tornou-se uma pessoa presente na vida da venezuelana. “Ela sempre está aqui, visitando-nos. Ela fica sempre atenta a algumas coisas em relação ao meu filho, a fraldas. Cesta básica nunca nos falta, graças a ela. Através dela, eu conheci as outras irmãs que também fazem parte da Pastoral.”

 

York Yennitth explicou que continua trabalhando com arte de rua. Ela faz malabares de fogo. A venezuelana afirmou que a pandemia do coronavírus contribuiu bastante para que as coisas ficassem financeiramente difíceis. Dessa forma, ela e o esposo trabalham também com entrega de comida à noite para complementar a renda. York falou ainda que a ajuda da Pastoral do Migrante é uma parte essencial para que eles continuem se mantendo.

 

Suzany Marques

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