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30/03/2021

O que são exéquias?

Seguindo a série sobre luto, hoje iremos falar sobre as celebrações das exéquias

O que são exéquias? - Notícias - Arquidiocese de Goiânia

As exéquias são uma celebração da liturgia da Igreja Católica, destinada aos fiéis defuntos. Todos os sacramentos cristãos têm por finalidade levar à última páscoa, aquele que, pela morte, entra na vida do Reino dos Céus. De acordo com o Livro de ritual das exéquias, na celebração das exéquias “a Igreja oferece pelos defuntos o Sacrifício Eucarístico, memorial da Páscoa de Cristo, eleva orações e faz sufrágios por eles, para que, pela comunhão de todos os membros de Cristo, todos aproveitem os frutos desta liturgia: auxílio espiritual para os defuntos, consolação e esperança para os que choram a morte.”


O catecismo da Igreja fala que o ritual romano recomenda que sejam feitos três tipos de celebrações exéquias, em três lugares ao qual o corpo do defunto irá passar: a casa do fiel, a igreja e o cemitério. Apesar disso, o ritual das exéquias também dá a possibilidade de que seja celebrada apenas na casa do defunto ou na capela do cemitério e junto à sepultura. De acordo com o catecismo, parágrafo 1685, “Os diferentes ritos das exéquias exprimem o carácter pascal da morte cristã e correspondem às situações e tradições de cada região, até no que respeita à cor litúrgica”. É importante salientar que a celebração das exéquias é constituída por quatro momentos principais que são: 

 

  • O acolhimento da comunidade, onde os parentes do fiel defunto são acolhidos com palavras de consolo.
     
  •  O segundo momento é o da liturgia da palavra, onde, de acordo com o catecismo, “A homilia, de modo particular, deve “evitar o gênero literário do elogio fúnebre” (19) e iluminar o mistério da morte cristã com a luz de Cristo ressuscitado”. 
     
  • O sacrifício eucarístico que o catecismo explica que “Quando a celebração tem lugar na igreja, a Eucaristia é o coração da realidade pascal da morte cristã (20). É então que a Igreja manifesta a sua comunhão eficaz com o defunto: oferecendo ao Pai, no Espírito Santo, o sacrifício da morte e ressurreição de Cristo, pede-Lhe que o seu filho defunto seja purificado dos pecados e respectivas consequências, e admitido à plenitude pascal da mesa do Reino (21). 
     
  • E o Adeus, último momento antes do corpo ser levado à sepultura. 


O livro do rito exequial faz alguns adendos importantes, ele diz que “a celebração da Missa exequial é proibida somente no Tríduo Pascal, nas solenidades de preceito e nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa”. Além disso, “O rito da Última Encomendação e Despedida só se pode efetuar na própria celebração exequial, na presença do cadáver”.

Na próxima semana vamos trazer uma matéria falando sob re o trabalho da Pastoral da Esperança. 

 

Suzany Marques

 

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