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01/07/2022
Vivendo a Vocação
Missionário italiano completa 40 anos de sacerdócio

A vocação é, sem dúvida alguma, um chamado de Deus para doarmos a nossa vida, seja no matrimônio, na vida religiosa, no sacerdócio ou mesmo como leigo consagrado. Cada um de nós tem a sua vocação cravada no peito desde a nossa concepção. Nas sagradas escrituras existem várias citações que relatam a vocação dos profetas, uma das mais conhecidas é a vocação de Jeremias. “Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes que tu nasceste, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”.
Hoje vamos conhecer a história do padre José Chiarini, membro da Congregação dos Cônegos Regulares da Imaculada Conceição.
Italiano, completou no último dia 19 de junho, 40 anos de sacerdócio, dos quais 35 são dedicados ao Brasil. O padre afirma que foi na família que foi plantada a primeira semente de vocação. “Nasci na região da Itália, numa época marcada pela sensibilidade e pela prática religiosa enraizada na cultura popular. Assim, tenho consciência que a primeira semente vocacional foi plantada em casa, pelos meus pais”.
Após essa semente ser plantada no coração do ainda menino José, ele conheceu um padre da Congregação dos Cônegos Regulares da Imaculada Conceição. “Fiquei encantado com sua alegria, dedicação e quis ser como ele. Ele me convidou para ir conhecer o Seminário Menor da congregação e foi amor à primeira vista. Costumo dizer que não foi eu que escolhi a congregação, mas eles me escolheram e me acolheram”.
Padre José conta que seu lema de ordenação tem muito a ver com o seu desejo de ser missionário. “O lema da minha ordenação deixa entrever o meu sonho de ser missionário ‘Seguir Jesus, servindo os irmãos’. Sendo assim, ao ver que muitos confrades tinham vindo para o Brasil, achei que aqui seria a terra que me permitiria colocar meu lema em prática”.
Ao completar 40 anos de sacerdócio, o padre deixou sua mensagem aos jovens que sentem no coração o desejo de seguir Jesus, doando a sua via ao ministério sacerdotal. “Acho que os jovens não podem ser considerados como o futuro da Igreja, mas convidados a construir o presente da própria Igreja. Penso que nós, mais experientes, devemos ter a ousadia e a confiança de incumbir aos jovens vocacionados a tarefa sugerida pelo Papa Francisco, de construir uma Igreja verdadeiramente em saída e em diálogo com um mundo sempre sedento da Palavra de Deus e dar testemunhos da verdade.
O religioso trabalha na Arquidiocese de Goiânia há 25 anos nas cidades de Brazabrantes e Santo Antônio de Goiás.
Marcos Paulo Mota