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Nossa fé marcada e sustentada pelo glorioso anúncio: Cristo ressuscitou. Aleluia!

Nossa fé marcada e sustentada pelo glorioso anúncio: Cristo ressuscitou. Aleluia!

Vivemos com fé, devoção e muito zelo, a Semana das Semanas do calendário litúrgico, a Semana Maior, como também é

Foto da Catedral

Vivemos com fé, devoção e muito zelo, a Semana das Semanas do calendário litúrgico, a Semana Maior, como também é chamada a Semana Santa. Revivemos os principais acontecimentos que sustentam a nossa fé. Nas duas últimas edições deste jornal, trouxemos de maneira detalhada o dia a dia do que íamos viver na Semana Santa, a Páscoa do Senhor e o tempo pascal que iniciamos.

No Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, Cristo entrou messianicamente em Jerusalém, celebração que une, ao mesmo tempo, o triunfo régio de Cristo e o anúncio da Paixão. A Procissão de Ramos, que tem caráter festivo e popular, é uma das principais características desse dia. “Meus irmãos e minhas irmãs: A Semana Santa é tempo de reavivar a fé e a esperança: depois das trevas da Paixão, brilhará a luz gloriosa da Ressurreição”, anunciou o arcebispo. Ele explicou ainda que no Domingo de Ramos ou da Paixão “a liturgia introduz-nos no mistério pascal de Jesus Cristo. Domingo da Paixão: com toda a Igreja, contemplamos Jesus, o servo sofredor, que pelas ruas de Jerusalém sobe ao Calvário, para, voluntariamente, morrer por todos nós”.

 

Missa do Crisma

Na Quinta-feira Santa, como de costume, Dom Washington presidiu a Santa Missa no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Durante a celebração, acontece a Bênção dos Óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos e a Consagração do Óleo do Santo Crisma, usado nos Sacramentos da Confirmação e da Ordem, ou seja, nas ordenações sacerdotais para urgir as mãos do neossacerdote e nas ordenações episcopais para ungir a cabeça do novo bispo. Ainda nessa celebração, há a renovação das promessas sacerdotais, em que padres renovam o seu compromisso presbiteral diante do bispo e do povo de Deus presente na celebração. “O óleo simboliza o perfume de Jesus”, declarou ele. Dom Washington também destacou a unidade dos sacerdotes, tão importante para a Igreja.

 

 

 

Quinta-feira Santa

O bispo auxiliar Dom Levi Bonatto presidiu a Quinta-feira Santa na Paróquia Santa Cruz, em Aparecida de Goiânia. O Tríduo Pascal começa na Quinta-feira Santa, com Missa da Ceia do Senhor, também conhecida com Missa do Lava-pés.

“Com a Missa da Ceia do Senhor começa o Tríduo Pascal, com a Saudação Inicial dessa celebração, e termina com a Bênção Final da Vigília Pascal. Para nós cristãos, é importante participar do mistério da Paixão, Morte e Ressureição do Senhor, em que, por seu sangue derramado na cruz, fomos salvos”, explicou Dom Levi.

O bispo afirmou que com o gesto do Lava-pés “Nosso Senhor mostra que devemos dar o exemplo de ser servidores e não servidos. Com a iniciativa, ele quis nos mostrar que amar quer dizer rebaixar-se, colocar-se aos pés do outro para servi-lo”. Ele fez ainda um pedido aos fiéis no fim da homilia.  “Não permitamos que a Missa de hoje seja apenas um teatro emocionante, em que o padre, a exemplo de Jesus, lava os pés de doze pessoas que simbolizam a comunidade. Trata-se de um gesto sacramental e de vida.”

Dom Levi também explicou que na Quinta-feira Santa celebramos a Instituição da Eucaristia em que Jesus nos deixou seu Corpo e seu Sangue, para nos fortalecer em nossas dificuldades e nos alimentar espiritualmente.  A Eucaristia, para os cristãos, conforme disse, “contém todo o bem espiritual da Igreja, o próprio Cristo, o Pão vivo. Pela Eucaristia, entramos em comunhão com Deus, com a Igreja e com nossos irmãos. É o sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que ele institui para que fosse celebrado até o fim dos tempos”.

 

 

Sexta-feira Santa

No dia em que nós católicos adoramos o lenho da cruz, que foi banhado pelo sangue de Cristo, o bispo auxiliar Dom Moacir Silva Arantes presidiu a celebração no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, às 15h, hora em que o Senhor morreu. As leituras do dia preparam esse momento forte para a Igreja, apresentando a figura do servo sofredor, conforme o livro do profeta Isaías. Jesus encontrava-se desfigurado, coberto de feridas e sofrendo dores que fogem à razão. “A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades, e sofria ele mesmo nossas dores. Mas ele foi ferido por causa dos nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta, era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura” (cf. Is 52,13; 53,12).

Dom Moacir, ao refletir sobre a leitura, explicou que “Cristo veio ao mundo apenas para fazer o bem. Acolheu o sofrimento como consequência da sua postura de fidelidade e obediência ao Pai, a fim de lavar toda a humanidade”.

Sobre a Santa Cruz, o bispo disse que é possível entender a celebração a partir do momento em que contemplamos a morte de nosso Senhor no Calvário. Segundo ele, para quem olha o acontecimento sem fé, sem a compreensão de que Deus ama a todos, pode enxergar na cruz um fracasso, um acontecimento de sofrimento e dor, mas para os que conhecem a palavra e foram tocados pelo Espírito Santo, conseguem contemplar o momento do Calvário como uma vitória, pois ali Cristo concretiza a obra que o Pai havia lhe dado. “A cruz, para os fiéis, é a árvore da vida, a qual fornece os frutos necessários para a recuperação, libertação, salvação, e para a cura dos pecados da humanidade”, afirmou.

Após a Adoração da Santa Cruz, Dom Moacir encerrou a celebração questionando os presentes. “O Senhor nos salvou com amor, por amor e no amor. De que modo você vive a sua vida, sabendo o quanto ela custou ao Senhor?  Quais são as escolhas que cada um de nós tem feito diante do preço que Deus aceitou pagar para que fôssemos verdadeiramente limpos do mal e do pecado?”

 

 

Sábado Santo

A Igreja está de luto durante o dia e à noite com a Bênção do Fogo Novo, o Círio Pascal, que irá compor o altar em todas as celebrações durante o Tempo Pascal, é aceso e a luz de Cristo brilha sobre o mundo. Enfim, encerra-se o tempo de sofrimento de Cristo que dá lugar à sua gloriosa ressurreição. É tempo de vida nova para os cristãos. “O Glória a Deus nas Alturas” volta a ser cantado e nós somos convidados a fazer a Profissão de Fé depois de renovar as Promessas Batismais, pelas quais reafirmamos nossa fé e nosso compromisso batismal. Dom Washington Cruz, nesta grande celebração que presidiu na Catedral Metropolitana de Goiânia, disse em sua homilia: “Cristo passou através da morte para uma nova existência, definitiva, e vive para sempre. Este é o motivo que nos reúne aqui, nesta noite, e enche os nossos corações de alegria pela presença do Senhor Ressuscitado no meio de nós. Ainda que não o vejamos”. O arcebispo também conferiu nesta celebração os Sacramentos da Iniciação Cristã, ou seja: o Batismo, a Crisma e a Comunhão a três irmãos catecúmenos adultos: Rebeca, Gustavo e Marco Túlio. A celebração terminou com a Procissão do Santíssimo Sacramento, sua exposição no altar e anúncio de Feliz Páscoa proferido pelo arcebispo. “Irmãos e irmãs, o Senhor Ressuscitou: Este é o testemunho dos apóstolos e dos cristãos de todo tempo e lugar. Jesus está vivo e presente no meio de nós. A Ressurreição é o segredo da nossa esperança. Boa Páscoa! Cristo conceda aos nossos corações a sua paz e nos abra às maravilhas da sua graça! Amém! ”

 

 

Feliz Páscoa!

O Domingo de Páscoa é marcado pelo glorioso anúncio que ressoa pelo mundo: “O Senhor ressuscitou, aleluia! ” A Santa Missa das 11h30 do Domingo de Páscoa foi celebrada por Dom Washington, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Catedral Metropolitana de Goiânia. “As primeiras palavras que lhes quero dirigir não são mais do que o eco jubiloso daquela surpreendente notícia, que ressoa desde a Vigília Pascal: ‘Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Não está aqui, ressuscitou’ (Lc 24,5-6)” – destacou em sua homilia.

O arcebispo continuou sua reflexão enfatizando que Cristo Ressuscitado sempre está conosco, independente de nossas atitudes e pecados. “Mas, então, se ele não está ali, no lugar do morto, onde está ele? ‘Ele está em ti, está contigo e nunca se vai embora. Por mais que tu te afastes, lá está o Ressuscitado, chamando-te e esperando-te para recomeçar”.

Dom Washington Cruz tomou como inspiração de sua homilia a nova Exortação Apostólica Pós-Sinodal dedicada aos jovens, Christus Vivit (Cristo vive), do papa Francisco. “Quando te sentires envelhecido pela tristeza, pelos rancores, pelos medos, pelas dúvidas ou pelos fracassos, Ele estará presente para te devolver a força e esperança” (CV, 2). “Cristo vive e quer-te vivo” (CV, 1).

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