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25/09/2024

Quarta-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Também hoje, quarta-feira da vigésima quinta semana do tempo comum ouvimos alguns versículos tomados do capítulo trinta do Livro dos Provérbios. Recordemos do eu já se disse aqui. O livro dos Provérbios é o mais representativo dos livros sapienciais da Sagrada Escritura. Ele recolhe muito material da sabedoria popular de Israel, tais como sentenças, máximas, aforismos e, também, poemas, instruções, ensinamentos. Os dois primeiros versículos de hoje acentuam a diferença entre a palavra de Deus e a palavra humana. A Palavra de Deus jamais pode ser manipulada e deve ser transmitida intacta. Este ensinamento está presente no capítulo quarto do livro do Deuteronômio. Vale a pena escutá-lo. Acompanhe:

 

"Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida pelo Senhor Deus de vossos pais. Nada acrescenteis, nada tireis, à palavra que vos digo, mas guardai os mandamentos do Senhor vosso Deus que vos prescrevo. Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria...” Assim, compreende-se a ênfase do Livro dos Provérbios. Retomemos o texto de hoje:

 

 “A Palavra de Deus é comprovada. Ele é um escudo para os que nele se abrigam. Não acrescentes nada às suas palavras, para que ele não te repreenda e passes por mentiroso!” Os outros três versículos do texto de hoje revelam o conteúdo de uma oração de súplica. São dois pedidos e ambos têm a ver com a palavra, pois se pede para ser afastada a falsidade, a mentira, e o uso do nome do Senhor em vão. Vamos escutar novamente o texto: “Duas coisas eu te pedi; não mas recuses, antes de eu morrer: afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês pobreza nem riqueza, mas concede-me o pão que me é necessário. Não aconteça que, saciado, eu te renegue e diga: "Quem é o Senhor?" Ou que, empobrecido, eu me ponha a roubar e profane o nome de meu Deus.”

 

Escutando esta súplica “concede-me o pão que me é necessário”, vem em meu coração a lembrança da oração que Jesus nos ensinou. Nela há um pedido pelo pão de cada dia. Diz o Catecismo da Igreja: “Esta petição e a responsabilidade que comporta valem também para outra fome de que os homens morrem: «O homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca do Deus» (Mt 4, 4), quer dizer, da sua Palavra e do seu Sopro. Os cristãos devem mobilizar todos os esforços para «anunciar o Evangelho aos pobres». Há uma fome na terra que «não é fome de pão nem sede de água, mas de ouvir a Palavra do Senhor» (Am 8, 11). É por isso que o sentido especificamente cristão desta quarta petição tem a ver com o Pão da Vida: a Palavra de Deus, que deve ser acolhida na fé, e o corpo de Cristo, recebido na Eucaristia”.

 

Que o Senhor nos dê sempre o pão de sua Palavra, o pão eucarístico e o alimento de cada dia em todas as mesas.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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