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02/10/2024

Quarta-feira da 26ª Semana do Tempo Comum

Minha querida irmã, meu querido irmão, celebramos hoje, dia 2 de outubro, a memória obrigatória dos santos anjos custódios ou anjos da guarda. Para essa memória há textos próprios da Palavra de Deus e das orações, incluindo o prefácio da missa. A primeira oração da missa, chamada coleta, já nos introduz no mistério celebrado, pedindo a proteção dos santos anjos. Vamos retomar a oração que diz: “Ó Deus, que na vossa inefável providência vos dignais enviar vosso Santos Anjos para nos guardar, concedei que sejamos sempre defendidos pela sua proteção e gozemos eternamente da sua companhia”.

 

Em toda a Sagrada Escritura – antigo e novo testamentos – encontram-se muitas referências aos anjos. Criaturas puramente espirituais têm missões para guardar e proteger. Outras vezes assumem a missão de mensageiros de Deus. A primeira leitura, tomada do Livro do Êxodo, alude ao anjo enviado por Deus para acompanhar e proteger o seu povo a caminho da terra prometida. Escute comigo o que diz o Senhor: “Vou enviar um anjo que vá à tua frente, que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que te preparei. Respeita-o e ouve a sua voz. Não lhe sejas rebelde, porque não suportará as vossas transgressões, e nele está o meu nome.”

 

O compromisso do Senhor com o povo que libertou da escravidão do Egito é de conduzi-lo a uma nova terra. O Senhor faz isso com atenção, com muito zelo, com carinho de Pai, como Deus libertador. E quer que o povo seja obediente aos seus anjos que protegem e guardam. Escute outros dois versículos: “Se ouvires a sua voz e fizeres tudo o que eu disser, serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários. O meu anjo irá à tua frente e te conduzirá à terra dos amorreus, dos hititas, dos fereseus, dos cananeus, dos heveus e dos jebuseus, e eu os exterminarei”.

 

No Novo Testamento encontramos um Anjo libertando Pedro da cadeia. Jesus mesmo, ao defender os pequeninos, chega a dizer que os Anjos deles veem sem cessar a face do Pai que está nos céus.

 

Gostaria de recordar dois parágrafos do Catecismo da Igreja Católica, 328 e 329. Lá encontramos as seguintes afirmações: “A existência dos seres espirituais, não-corporais, a que a Sagrada Escritura habitualmente chama anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura é tão claro como a unanimidade da Tradição. Santo Agostinho diz a respeito deles: Anjo é nome de ofício, não de natureza. Desejas saber o nome da natureza? Espírito. Desejas saber o do ofício? Anjo. Pelo que é, é espírito: pelo que faz, é anjo (anjo = mensageiro)». Com todo o seu ser, os anjos são servos e mensageiros de Deus. Pelo fato de contemplarem «continuamente o rosto do meu Pai que está nos céus» (Mt 18, 10), eles são «os poderosos executores das suas ordens, sempre atentos à sua palavra» (Sl 103, 20). Confiemo-nos ao nosso anjo de guarda.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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