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27/09/2024

Sexta-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

Querida irmã, querido irmão, celebramos hoje a memória de São Vicente de Paulo, que viveu de 1581 a 1660. Foi chamado de apóstolo da caridade e defensor dos direitos dos humildes junto aos mais poderosos. Fundou uma congregação com o nome Padres da Missão, conhecidos como lazaristas, e junto com Santa Luiza de Marillac, uma congregação conhecida como Filhas da Caridade.

 

Por sua vez, a liturgia nos oferece, também, hoje um pequeno trecho do livro do Eclesiastes. Importante recordar que se trata de um livro sapiencial, isto é, com sentenças que apontam para uma sabedoria própria de quem deixou-se interrogar pelas principais questões da vida. O livro é, também, conhecido como Coélet, provavelmente o nome do seu autor. Eclesiastes é a forma greco-latina do hebraico Coélet. Os versículos de hoje atestam o ritmo do tempo. O autor elenca as mais comuns ações do ser humano e a elas atribui um tempo próprio. Tudo tem um ritmo, cada acontecimento situa-se num contexto temporal próprio.

 

Vamos conferir o que disse o texto: “Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo que acontece debaixo do céu. Tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta. Tempo de matar e tempo de salvar; tempo de destruir e tempo de construir. Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar. Tempo de atirar pedras e tempo de as amontoar; tempo de abraçar e tempo de se separar. Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de esbanjar. Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz”.

 

Depois dessas afirmações, emerge uma pergunta colocada pelo autor sagrado. É esta a pergunta: “Que proveito tira o trabalhador de seu esforço?” Ora, pode-se dizer, também, que “há uma grande sabedoria humana em saber aceitar a alternância dos tempos que constituem o ritmo da vida e em saber segui-los”. Coélet observa e conclui. Escute comigo: “Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para que nela se ocupassem. As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza.”

 

Este tema intriga o ser humano. Poetas e literatos escreveram coisas muito bonita a esse respeito. Compartilho com vocês um extrato do autor brasileiro Raduan Nassar que diz: “rico só é o homem que aprendeu, piedoso e humilde, a conviver com o tempo, aproximando-se dele com muita ternura, não contrariando suas disposições, não se rebelando contra o seu curso, não se irritando contra a sua corrente, estando atento para o seu fluxo, brindando-o antes com sabedoria para receber dele os favores e não sua ira...”. Pense nisso, minha irmã, meu irmão.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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