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13/01/2025
TESTEMUNHO DA LUZ – DIA 23 DE JANEIRO DE 2025

QUINTA-FEIRA DA 2ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Minha prezada irmã, meu prezado irmão, nesta quinta-feira da segunda semana do tempo comum escutamos o texto tomado da Carta aos Hebreus 7,25-8,6. O texto de hoje conclui a apresentação de Jesus como o sumo sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedec e introduz a temática do santuário celestial e da nova aliança. O autor destaca a eficácia definitiva do sacerdócio de Cristo, que supera o sacerdócio levítico, ao mesmo tempo que sublinha sua mediação como o fundamento de uma aliança superior.
O autor inicia apresentando a intercessão contínua de Cristo (7,25). O texto enfatiza que Jesus, em seu sacerdócio eterno, “é capaz de salvar perfeitamente aqueles que, por meio dele, se aproximam de Deus”. Sua intercessão é contínua, pois ele vive para sempre. Ao contrário dos sacerdotes humanos, cuja morte interrompia o ministério, Cristo vive eternamente, garantindo acesso constante e seguro a Deus.
Em seguida é apresentada a singularidade de Cristo como sumo sacerdote (7,26-28). Cristo é descrito como o sumo sacerdote perfeito: santo, inocente, separado dos pecadores e elevado acima dos céus. Ele se distingue dos sacerdotes levíticos porque não precisa oferecer sacrifícios repetidos, primeiramente por seus próprios pecados e depois pelos do povo. Ele ofereceu a si mesmo como sacrifício único e definitivo. Este ato não apenas cumpre, mas supera as exigências da Lei, estabelecendo uma nova ordem baseada na graça e não no sistema sacrificial imperfeito.
Na sequência o texto introduz o santuário celestial e a nova aliança (8,1-6). Ao entrar no capítulo 8, o autor declara o ponto principal: Jesus ministra no verdadeiro santuário, o céu, não em uma réplica terrena como o tabernáculo mosaico. Ele é o mediador de uma nova aliança, superior à antiga, porque está fundamentada em promessas melhores. Essa nova aliança reflete o plano eterno de Deus, agora plenamente realizado em Cristo, em quem os fiéis encontram acesso direto e pleno a Deus.
Este texto de hoje realça a centralidade de Jesus como mediador entre Deus e a humanidade. Seu sacerdócio eterno, baseado em sua ressurreição e glorificação, é eficaz porque ele intercede continuamente e oferece um sacrifício perfeito e definitivo.
A superioridade da nova aliança demonstra que a salvação não está mais ligada a rituais externos, mas à graça de Deus que opera através de Cristo. Ele é o sacerdote e o sacrifício, ao mesmo tempo o mediador e a garantia da comunhão entre Deus e os homens. O santuário celestial, onde Cristo ministra, expressa a realidade espiritual e eterna da presença de Deus, em contraste com os limites dos rituais terrenos. Isso aponta para a transformação do relacionamento humano com Deus, agora caracterizado por proximidade, intimidade e liberdade no Espírito.
O texto hoje proclamado nos convida a confiar plenamente em Cristo como nosso mediador e redentor. Ele está sempre intercedendo por nós, o que nos dá segurança em nossa caminhada de fé. A nova aliança nos desafia a viver a fé de maneira renovada, centrada na graça e na transformação interior. O chamado é para uma espiritualidade autêntica, que se fundamenta em nossa relação com Deus e se traduz em justiça, amor e santidade.
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