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18/11/2024

Terça-feira da 33º Domingo do Tempo Comum

Terça-feira da 33º Domingo do Tempo Comum - Palavra do Arcebispo - Arquidiocese de Goiânia

Querida irmã, querido irmão. Ouvimos hoje mais um trecho do livro do Apocalipse de São João. É importante lembrar-se de que este livro é uma obra profética com visões sobre o fim dos tempos e sobre o julgamento de Deus sobre a história, marcada pela perseguição aos cristãos. Hoje lemos as mensagens a duas das sete Igrejas da Ásia Menor, oferecendo advertências, encorajamentos e promessas.

 

Na mensagem à Igreja de Sardes, Cristo, que “tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas”, isto é a plenitude do Espírito e o domínio sobre a Igreja, começa com uma severa crítica: embora a Igreja tenha a reputação de estar viva, na verdade está morta (v. 1). A comunidade aparenta ser espiritualmente vibrante, mas falta-lhe vitalidade interior e autenticidade em sua fé.

 

O chamado ao arrependimento é urgente, com a ordem de “despertar” e fortalecer o que ainda resta, antes que seja totalmente destruída (v. 2). Caso contrário, o Senhor virá como um ladrão, em um momento inesperado. Porém, há uma nota de esperança: alguns em Sardes não contaminaram suas vestes e, por isso, andarão com Cristo em vestes brancas, simbolizando a pureza e a vitória (v. 4). A mensagem final (v. 5-6) contém uma promessa: os vencedores serão revestidos de vestes brancas e seus nomes não serão apagados do livro da vida.

 

A carta à Igreja de Laodiceia contém uma das advertências mais duras do Apocalipse. Cristo, descrito como “o Amém, a testemunha fiel e verdadeira”, reprova essa Igreja por sua tibieza espiritual, afirmando que ela não é nem quente nem fria (v. 15-16). Laodiceia é criticada por sua autossuficiência e falta de zelo, já que os membros acreditam estar ricos e satisfeitos, mas, na verdade, são espiritualmente pobres, cegos e nus (v. 17). Cristo aconselha a Igreja a “comprar” dele ouro refinado pelo fogo, vestes brancas e colírio para curar sua cegueira espiritual (v. 18).

 

Este convite à transformação espiritual mostra que, apesar da repreensão severa, há esperança para aqueles que aceitarem a correção e buscarem a verdadeira riqueza espiritual em Cristo. O Senhor, cheio de misericórdia, exorta Laodiceia a ser zelosa e a se arrepender (v. 19). A imagem de Cristo batendo à porta no versículo 20 é uma poderosa representação do convite à intimidade com Ele. Quem abrir a porta receberá a comunhão com Cristo, que promete partilhar a vitória com os que forem fiéis (v. 21). Ambas as passagens chamam as Igrejas a retornarem ao fervor da fé genuína e à comunhão com Cristo. A vitória final é prometida aos que ouvirem e responderem ao convite de Cristo para a renovação espiritual, vivendo de acordo com a verdade e a justiça divinas.

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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