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29/01/2025
TESTEMUNHO DA LUZ – DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2025

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Minha cara irmã, meu caro irmão. Celebramos hoje na liturgia o quinto domingo do tempo comum. A primeira leitura é tomada do livro de Isaías. O texto descreve a visão do chamado de Isaías como profeta, um momento marcante que ocorre no contexto do falecimento do rei Uzias (c. 740 a.C.). O cenário é o templo, onde o profeta experimenta uma visão celestial que revela a santidade de Deus e o comissiona para sua missão profética. Essa passagem destaca a majestade divina, a purificação do profeta e sua disposição em responder ao chamado.
Isaías relata sua visão de Deus no templo, “sentado em um trono alto e sublime” com a “orla de sua veste” enchendo o espaço. Essa descrição enfatiza a transcendência e a realeza divina. A presença dos serafins, seres angelicais com seis asas, reforça o caráter celestial e incomparável de Deus. A imagem do templo aponta para o lugar de encontro entre o divino e o humano.
Os serafins, no versículo 3, proclamam incessantemente: “Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. A repetição do termo “santo” sublinha a perfeição e a transcendência absoluta de Deus em relação à criação. Sua glória transcende o templo e alcança toda a terra, indicando seu domínio universal. Essa declaração ecoa no culto cristão, especialmente na liturgia eucarística.
Nos versículos 4-5, o tremor das bases do templo e o enchimento do lugar com fumaça representam a presença poderosa de Deus, que provoca temor reverente. Isaías reage com um profundo senso de indignidade: “Ai de mim! Estou perdido, porque sou homem de lábios impuros”. Ele reconhece sua condição de pecador e a do povo ao qual pertence, mostrando que a experiência da santidade de Deus revela a verdade sobre si mesmo.
Nos versículos 6-7 acontece a purificação de Isaías. Um dos serafins toca os lábios de Isaías com uma brasa viva retirada do altar, declarando: “Tua culpa foi tirada, e teu pecado está perdoado”. Esse ato simboliza a purificação e a capacitação para o serviço divino. Deus não ignora o pecado, mas provê os meios para purificar e capacitar aqueles que Ele chama.
A resposta ao chamado se dá no versículo 8. Deus faz a pergunta: “A quem enviarei? Quem irá por nós?” Isaías, agora purificado, responde prontamente: “Eis-me aqui, envia-me!” Essa disposição reflete a prontidão de quem experimentou a misericórdia divina. O chamado não é imposto, mas é aceito voluntariamente como um ato de gratidão e confiança.
Essa passagem revela a soberania, a santidade e a misericórdia de Deus. A visão de Isaías nos convida a reconhecer a santidade de Deus em nossa vida e a confrontar nossas limitações com humildade. Assim como Isaías foi purificado e enviado, somos chamados a buscar a graça de Deus, especialmente por meio dos sacramentos, para sermos testemunhas do Evangelho no mundo. A prontidão do profeta inspira uma atitude de disponibilidade ao chamado divino, seja em nossa vida pessoal ou em nossa missão comunitária.
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